A Academia de Viagens Corporativas realizou na manhã de hoje (18) mais uma edição do Abroad Mice, com diversos painéis pertinentes ao segmento Mice neste momento de pandemia de covid-19. Com a disseminação do vírus, os eventos precisaram ser reinventados e aprender a surfar na nova onda imposta pela crise sanitária. A forma de fazer evento mudou, assim como a de engajar.
“Em um evento virtual ou híbrido é preciso tomar cuidado com as janelas de tempo para que os participantes consigam focar. Entendemos que entre 45 e 55 minutos é o tempo que a pessoa realmente fica focada no evento e, depois, é preciso fazer uma pausa. No computador a vista fica cansada, há outras atividades que podem ser feitas ao mesmo tempo... Por isso devemos trazer um conteúdo de qualidade, que seja interativo, atrativo e importante para que o participante volte a atenção”, afirma o gerente sênior de Procurement para América Latina da Pfizer, Danilo Ferro.
Por isso, saber como fazer o encontro no virtual faz toda a diferença, já que ele será diferente do que era feito no presencial e não é somente a transmissão do que está sendo apresentado. É saber o tempo certo de duração, de intervalo, como entreter os participantes, como interagir com quem está presente fisicamente e com quem está assistindo de casa, entre outros detalhes.
“Na pandemia, as pessoas se acostumaram a acessar tudo de forma on-line, por isso acredito que o modelo híbrido vai continuar. Temos uma parcela grande do público que adora o presencial, e ele não vai deixar de existir, mas acredito que uma grande vantagem desse universo virtual foi democratizar os eventos e cursos”, finaliza o sócio da Startse, Caio Giolo.
18/05/2021